– Ter o momento de maior perplexidade na vida ao olhar para duas listras azuis se formando no teste…
– Receber o primeiro presentinho e se encher de ternura…
– Abrir espaços: no corpo, na casa, na cabeça, na rotina, para que neles caiba um novo ser…
– Encontrar um dia o varal cheio de roupinhas se preparando para entrar na bolsa da maternidade e sentir que as lágrimas saltam aos olhos…
– Passar a ter cuidado redobrado na hora de escovar os dentes, para evitar vomitar…
– Fazer exercícios para lugares estranhos e músculos que até então não haviam sido apresentados, como o períneo e os seios…
– Ter ataques de faxina, de descartar coisas velhas e de arrumação para receber o bebê…
– Espantar-se com as quantidades e com os preços das coisas que teoricamente devemos comprar …
– Sentir um pouco de culpa se você não é particularmente fã de rendinhas, frufrus e bordados…
– Pensar em brincadeiras e atividades para fazer com seu filho que ainda vão demorar muuuuito para chegar…
– Aprender que sentar, se virar e se levantar, não mais são gestos automáticos…
– Ver a barriga se mexer e sentir uma enorme emoção…
– Estar em contato profundo com alguém que, paradoxalmente, você ainda não conhece…
– Ter um corpo habitado…
– Se perguntar a cada dia (principalmente no início): “O que será que vou sentir hoje?”
– Organizar roupinhas minúsculas e pensar que erraram, que não é possível que alguém possa ter tal tamanho…
– Precisar da mão quentinha do seu companheiro sobre a barriga…
– Multiplicar o número de travesseiros da sua cama…
– Descobrir que você tem um monte de novos temas para conversar com mulheres…
– Adaptar-se, adaptar-se e adaptar-se novamente…
Texto retirado do blog: http://bebe.abril.com.br/blog/caro/?p=87
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